Quando eu te deixar Vou levar papel em branco Espalhar por cada canto um barco de papel Sei que o amor é fácil de afogar E, se você tem um barco Maior chance de se salvar
Mas, ora Você partiu antes de mim Nem me deixou barco frágil Pra eu me salvar do naufrágio Que foi te dar meu coração
Por isso canto todo poema em ode sua E recorto em dobraduras Mais um barco de papel Para mim
Não sinto tua falta Não sinto falta do teu cheiro, de perfume importado Que se portou de mim Não sinto falta do teu R puxado Nem do teu beijo Gosto de dente que morde coração envenenado Não sinto tua falta, não sinto Nem lembro de você Nem da tua respiração ofegante Eu não sinto falta, eu sinto ansia Distancia Do teu signo preto, do teu silencio grito Sinto ansia e a provoco Enfio os meus dez dedos na garganta para ver se vomito o teu ser, da minha alma
Quando eu te deixar Vou levar papel em branco Espalhar por cada canto um barco de papel
Eu tô perdida num mar De ondas suas E remo sem destino Esse barco de papel
Mas, ora Você partiu antes de mim Nem me deixou barco frágil Pra eu me salvar do naufrágio Que foi te dar meu coração
Por isso canto todo poema em ode sua E recorto em dobraduras Mais um barco de papel Para nós