Ela, fez carinho nas cicatrizes Na sobrancelha e nos dedos Disse que eu sou preto divino E humanos nunca matam deuses (ela)
Adimito sinto medo as vezes A violência me olha com sede Homem da caverna de Platão Atirando pra pintar paredes Orixás morando na minha testa Coroa celestial Prêmios por minha cabeça Quem tantar sabe o final
Ser perseguido e caçado me fere Me chama de animal Só pq adolescentes brancos querem Vestir minha pele
Gostar da cultura não te faz preto Cê ter dinheiro não te torna branco Streetweer não é tecido africano Quem você acha que tâ enganando